Nova York — O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou ao Correio nesta segunda-feira (18/9), num dos intervalos do seminário "Brazil on Focus", da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Fiesp na Bolsa de Valores de Nova York, que não tem prazo fixo para votação da reforma tributária, tema que horas antes havia sido referido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como de fundamental importância, o “principal” dever de casa para gerar confiança nos investidores.
- Marina Silva: Brasil espera captar R$ 10 bilhões em títulos verdes
- Lula encontrará com Vladimir Zelensky nesta quarta após idas e vindas
- Lula chega a Nova York para abrir discursos da Assembleia Geral da ONU
“Estaremos focados nas sabatinas”, disse Alcolumbre, referindo-se às indicações que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda fará para a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal e aos que já foram indicados para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Daniela Teixeira, por exemplo, a primeira desta fila, tem sabatina prevista para uma data entre 27 de setembro e 4 de outubro.
Há um receio em relação a essa demora, porque, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Alcolumbre atrasou por meses a sabatina de André Mendonça para o STF. Por causa do seu interesse em indicar Luiz Salomão, do STJ, para o Supremo. Agora, ele não terá muito espaço para essa mesma pressão, porque há todo um movimento nacional em prol da tributária. À reportagem, o senador afirmou que não repetirá a dose. “Eu não vou segurar. Mas não há previsão”, repetiu.
Saiba Mais
-
Política 8 de Janeiro: PGR vai propor aulas sobre democracia a investigados
-
Política CPMI de 8/1 adia oitiva de Braga Netto e ouve ex-assessor de Bolsonaro
-
Política Sem avanço, três CPIs chegam ao fim nesta semana na Câmara
-
Política Wassef é intimado em ação por injúria racial, quase três anos depois
-
Política PF prende hacker que invadiu sistema do TRF-3 e forjou assinaturas de juízes
-
Política Lira alerta que governo deve ter cuidados com "excessos" da PF