Uma nova pesquisa divulgada pelo Datafolha nesta quinta-feira (14/9) mostrou que a polarização entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua. Enquanto, 29% dos entrevistados se declararam petistas, 25% disseram ser bolsonaritas. Outros 21% se declararam neutros.
O resultado é o mesmo da pesquisa feita em julho. Já em relação a primeira pesquisa, feita em dezembro, há uma queda de 3% dos que se dizem petistas.
O levantamento ainda mostrou que 11% se dizem mais próximo do petismo e 7% mais próximos do bolsonarismo.
A pesquisa ouviu 2.016 pessoas em 139 cidades brasileiras nos dias 12 e 13 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 p.p. para mais ou para menos.
Eleições
Lula venceu as eleições de 2022 com 2,1 milhões de votos a mais do que Jair Bolsonaro (PL). Foram 50,90% dos votos, contra 49,10% do ex-presidente. Essa foi a menor diferença percentual para o vencedor desde que as eleições livres foram retomadas, em 1989. Lula foi declarado ganhador com 98,91% das urnas apuradas, quando já tinha 59.563.912 votos (50,83% dos votos válidos), contra 57.675.427 votos (49,17% dos votos válidos) de Bolsonaro.
Avaliação
O Datafolha divulgou na noite desta quinta-feira (14/9) que a avaliação negativa do governo Lula subiu. A gestão agora é vista como "ruim" ou "péssima" por 31% do eleitorado entrevistado, antes era 27%. Já a aprovação do governo se manteve estável e cresceu um ponto percentual. Passou de 37% para 38%.
O grupo dos que avaliam o governo como regular oscilou de 33% para 30% dos eleitores desde junho. Os que não souberam ou não responderam somam 2% dos entrevistados.
Saiba Mais
-
Política Advogado que ofendeu Moraes e Barroso é desfiliado do Solidariedade
-
Política Barroso sobre comunismo no Brasil: 'Faria Lima tem mais influência'
-
Política Supremo pesa a mão na condenação de golpistas
-
Política General joga na segurança do DF culpa por acampamentos e vandalismo
-
Política Pacheco freia minirreforma eleitoral
-
Política Análise: o político por vocação e a política como negócio