Após assinar a posse no Ministério dos Portos e Aeroportos, em cerimônia restrita com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira (13/9), o novo ministro Silvio Costa Filho (Republicanos) fez um evento público, com o antecessor, Márcio França, e diversos aliados e colegas de Esplanada, para oficializar a troca de comando da pasta.
No discurso de posse, Costa afirmou que o governo não tem nenhum desejo de privatizar o porto de Santos, principal rota das exportações brasileiras.
“A privatização do Porto de Santos é uma decisão do governo, nós não temos nenhum desejo de privatizar o Porto, vamos construir já a partir de amanhã um diálogo com o presidente do porto, com os trabalhadores. O Porto de Santos é o responsável pelo maior investimento previsto no PAC”, ressaltou o ministro.
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O ministro ainda destacou a importância dos Portos e Aeroportos no processo de crescimento econômico do país e apontou que o ministério deve buscar parcerias com a iniciativa privada para realizar obras nos terminais.
“Nós falamos em 98% das nossas exportações feitas através dos nossos portos e aeroportos. Sob a orientação do presidente Lula, nós precisamos mais que nunca trazer a iniciativa privada para perto, dialogar com os trabalhadores para avançar na agenda de desenvolvimento do Brasil, que vai crescer em média 2,5 a 3% nos próximos anos”,
Aeroportos do Rio de Janeiro
Quanto ao Rio de Janeiro, Costa disse que o compromisso do governo será de manter os dois terminais aeroportuários da cidade funcionando, para isso, quer buscar um entendimento com o estado e a cidade do Rio para, junto com os concessionários, criar uma estratégia.
Republicanos no governo
Sobre a adesão do partido à base do governo, Silvio ressaltou que o Republicanos no primeiro semestre já votou 87% das matérias de forma alinhada com o governo.
“O Republicanos no primeiro semestre votou em 87% com o governo, nas pautas econômicas de interesse do país. A exemplo da reforma tributária, a exemplo de outras matérias que foram fundamentais para dar ao governo espaço fiscal, para dar ao governo previsibilidade e recuperar a sua capacidade de investimento. Fruto disso foi o PAC, nós estamos falando de R$ 1,7 trilhões só do PAC, dos quais R$ 70 bilhões estão no Ministério dos Portos e Aeroportos”, disse o ministro.
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