O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se apresentou na tarde desta segunda-feira (11/9) na Vara de Execuções do Distrito Federal. Na saída, o advogado do militar, Cezar Bitencourt, disse que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional só perderá tempo se insistir em reconvocar Cid para depor.
"Estão perdendo tempo. Se insistirem em uma convocação, vão perder tempo", reforçou Bitencourt aos jornalistas.
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Questionado sobre a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicita a anulação do acordo de colaboração premiada por não ter tido a participação do Ministério Público, o advogado lembrou que o acordo tem o aval de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi Alexandre de Moraes o responsável por homologar o acordo negociado pela Polícia Federal com Mauro Cid. “O Ministério Público usa as armas processuais que julgar adequadas”, disse Bitencourt.
Quanto a Bolsonaro, o advogado disse que não comentaria a defesa dos outros envolvidos e que “(Bolsonaro), tudo isso é problema do Ministério Público”, mas negou que o militar tenha apresentado provas contra o ex-presidente.
Sobre Mauro Cid, Bitencourt comentou que ele está aliviado em ter retornado para casa junto aos seus familiares.
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