O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou à Esplanada dos Ministérios, nesta quinta-feira (7/9), no Rolls Royce, carro oficial da Presidência da República acompanhado da primeira-dama, Janja, para acompanhar o desfile cívico-militar das celebrações do 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil.
Na tribuna de honra, entre as autoridades, também estão presentes a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
Na quarta-feira (6/9), em pronunciamento em cadeia nacional, Lula destacou o caráter popular das comemorações e destacou o slogan "Democracia, Soberania e União". O presidente pregou também a união, independentemente da preferência política ou "do time de futebol". Segundo ele, nos últimos oito meses, o governo combateu o discurso de ódio e o entendimento voltou a ser palavra de ordem.
"Investimos no diálogo com o Congresso Nacional, os governos estaduais, as prefeituras, o Poder Judiciário, os partidos políticos, os sindicatos e a sociedade organizada. Por isso, amanhã não será um dia nem de ódio, nem de medo, e, sim, de união. O dia de lembrarmos que o Brasil é um só. Que sonhamos os mesmos sonhos", declarou o presidente.
Ao final do desfile, o petista embarca para a Índia, onde participará da 18ª Cúpula de chefes de Estado e governo do G20, o grupo que reúne 19 das principais economias do mundo e a União Europeia. No encontro que acontece nos próximos dias 9 e 10 de setembro, o chefe do Executivo apontou que pretende tratar principalmente sobre a agenda social, com foco no tema da desigualdade.
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7 de Setembro de 2022
No ano passado, após participar de desfile militar em comemoração ao bicentenário da Independência, o na época presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou para apoiadores que estavam na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, sob gritos de “imbrochável” e “mito”.
Manifestantes que ocuparam a Esplanada em apoio a ele repetiram pautas do 7 de Setembro de 2021 e pediram intervenção das Forças Armadas e ações contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e também protestam contra o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal adversário do chefe do Executivo nas eleições de outubro.
Bolsonaro também beijou a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro Depois, seguiu viagem ao Rio de Janeiro, onde discursou por cerca de 20 minutos. Para os apoiadores, ele centrou o discurso em referências religiosas, na recuperação econômica e, principalmente, nas denúncias de corrupção dos governos do PT, para atingir seu principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.