O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta quinta-feira (28/9) da sessão solene de posse dos ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin nos cargos de presidente e vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Barroso sucede a ministra Rosa Weber, que se aposenta no próximo dia 2 de outubro.
Assim como na última segunda-feira, durante reunião com o primeiro-ministro do Vietnã, por precaução, o petista colocou uma máscara ao adentrar o plenário.
Segundo a agenda oficial de Lula, esse será o último compromisso antes da cirurgia no quadril a que se submeterá nesta sexta-feira (29/9). A previsão é de que Lula permaneça até terça-feira (3/10) no hospital Sírio-Libanês em Brasília e, depois, despache por três semanas do Palácio da Alvorada.
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Lula ainda precisa indicar futuramente o substituto da ministra Rosa Weber no STF. Lula tem sido pressionado a escolher uma mulher negra para a vaga no STF. Neste caso, no entanto, ele já afirmou que não deverá escolher com base no gênero ou raça. O mais cotado é o ministro da Justiça, Flávio Dino, seguido do advogado-geral da União, Jorge Messias.
No último dia 26, o chefe do Executivo disse estar otimista com a cirurgia e que a população não o verá de andador após o procedimento. O petista de 77 anos fará uma artroplastia total do quadril, no lado direito do corpo, para o tratamento de uma artrose.
A agenda de hoje de Lula incluiu ainda um telefonema com o presidente da Bolívia, Luis Arc. Em nota, o planalto informou que ambos trataram da construção da ponte sobre o Rio Mamoré, com a maior brevidade possível, levando em conta os interesses das comunidades fronteiriças locais. O Mamoré é um rio de origem andina que faz parte da bacia do Amazonas.
"Os governos de Brasil e Bolívia identificaram encaminhamento a ser dado às próximas etapas do empreendimento. Acordou-se que o lado brasileiro apresentará, até o fim da próxima sexta-feira, 29 de setembro, proposta para consideração pelo lado boliviano que reflita os interesses de ambos os países e sua posterior ratificação, segundo o estabelecido pelo Acordo de 2007".
"Os governos de Brasil e Bolívia reiteram ainda o excelente estado das relações bilaterais, que envolvem hoje diversos projetos e iniciativas voltados para a melhoria da integração física e econômica entre os dois países, em benefício de suas populações".
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