CONGRESSO

Deputado Nikolas Ferreira sobre chacina do Guarujá: "matou vagabundos"

O parlamentar atacou o ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, e defendeu chacina que deixou 28 mortos

Nesta semana, o deputado e o ministro Silvio Almeida também tiveram outro embate sobre banheiros unissex  -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
Nesta semana, o deputado e o ministro Silvio Almeida também tiveram outro embate sobre banheiros unissex - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
postado em 26/09/2023 18:53

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou sobre a chacina do Guarujá, no litoral de São Paulo, durante sessão da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (26/9). O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, estava sendo interrogado por discurso em que afirmou que "adversários da democracia e da República não terão um dia de paz". No entanto, a sessão tomou outro rumo.

"O senhor estava focado em investigar a Polícia Militar do Guarujá, que matou, graças a Deus, dez vagabundos. Para investigar a polícia tem que ir atrás, mas pra fazer uma nota, uma solidariedade para aquelas pessoas não tem”, afirmou o deputado sobre a chacina que deixou, ao menos, 28 mortos na Baixada Santista.

Em resposta o ministro Silvio Almeida respondeu que equipes do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania estão no Guarujá desde que as violências começaram. "Equipes do ministério estão no Guarujá desde o início desta violência, temos prestado todo o apoio", comentou.

O estopim da chacina foi a morte de um policial da Rota em 27 de julho em uma comunidade do Guarujá. A Polícia Militar iniciou, então, uma megaoperação no local, nomeada de "Operação Escudo da Região". Desde então, ao menos 28 mortos e vários ficaram feridos no local.

Nesta semana, o deputado e o ministro também tiveram outro embate sobre banheiros unissex. O deputado Nikolas Ferreira e o deputado Filipe Barros (PL-PR) afirmaram que a pasta que o ministro comanda estaria promovendo banheiros unissex. Silvio Almeida publicou nota de repudio, negando a informação e denunciou os parlamentares à Advocacia Geral da União (AGU).

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