Saúde

Lula cancela viagens do PAC por recomendação médica

Presidente Lula permanecerá em Brasília na semana do pré-operatório. A cirurgia de quadril está prevista para o próximo dia 29

O petista já disse que
O petista já disse que "a dor dói de manhã, de dia, dói sentado, dói em pé, dói deitado, e não tem remédio" além da cirurgia - (crédito: Ed Alves/cCB/DA.Press)
postado em 22/09/2023 14:49 / atualizado em 22/09/2023 14:50

Por recomendações médicas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cancelou viagens que faria a São Paulo e Minas Gerais, onde lançaria o novo PAC. Na capital paulista, o evento ocorreria ao lado do governador Tarcísio de Freitas. Segundo a Secretaria de Comunicação palaciana, o chefe do Executivo permanecerá em Brasília na semana do pré-operatório. A cirurgia de quadril está prevista para o próximo dia 29.

A recomendação da equipe médica brasiliense do Sírio Libanês onde o petista fará o procedimento é de que Lula descanse.

O presidente afirmou que a cirurgia foi recomendada no ano passado, mas ele não quis fazê-la por estar no meio da campanha eleitoral. O petista já disse que "a dor dói de manhã, de dia, dói sentado, dói em pé, dói deitado, e não tem remédio" além da cirurgia.

Em 26 de julho, o petista passou por uma denervação percutânea e dias antes por uma infiltração no quadril. As injeções servem para aliviar dores que o chefe do Executivo vem sentindo. Lula tem artrose na cabeça do fêmur, que é o desgaste na cartilagem que reveste as articulações e já havia dito que passaria pela cirurgia.

Ontem (21), o presidente já havia comentado sobre o adiamento das agendas. Ele retornou a Brasília após ter cumprido agenda em Nova York, onde discursou na abertura da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Na semana passada, o petista também esteve em Cuba, onde participou do G77.

Antes do procedimento, no entanto, Lula está sendo pressionado a colocar em ordem demandas como a sucessão de Augusto Aras como procurador-geral da República e a indicação do substituto de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF) e avalia também uma exigência do PP, que ainda deseja o comando da Caixa Econômica Federal para apoiar o governo nas pautas no Congresso.

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