Novos Tucanos

Do Val migra para o PSDB e tucanos seguram liderança no Senado

Expectativa é que o senador capixaba lidere um futuro bloco a ser formado no Senado entre PSDB e Podemos

Marcos do Val (ES) migra para o PSDB de Izalci Lucas (DF) em 21/09 -  (crédito: Divulgação)
Marcos do Val (ES) migra para o PSDB de Izalci Lucas (DF) em 21/09 - (crédito: Divulgação)
postado em 21/09/2023 19:02 / atualizado em 21/09/2023 19:06

O senador Marcos do Val (ES) deixou, nesta quinta-feira (21/9), o Podemos para se filiar ao PSDB. Com a nova adesão, a bancada tucana, que corria o risco de perder o direito à liderança no Senado, mantém o gabinete de liderança, ocupado desde 1988, recompondo a bancada para três parlamentares na Casa.

A coluna Brasília-DF, no Correio desta quinta-feira (21/9), antecipou que o capixaba faria a troca para salvar a liderança tucana. As negociações conduzidas pelo senador Izalci Lucas (DF), líder da legenda, já se arrastavam há meses e enfrentou a rejeição de Styvenson Valentim (Podemos-RN). A busca para recompor a bancada mínima continuou e, apenas no último dia do prazo estabelecido pela Mesa do Senado para ter o número mínimo de senadores para continuar a liderança, Izalci fechou o acordo com Do Val.

A proposta é que Do Val assuma a liderança de um bloco que deve ser criado entre o PSDB e o Podemos, que irá formar a segunda maior bancada na Casa com nove senadores. A união será o maior bloco de oposição ao governo no Senado Federal.

Em nota divulgada pela assessoria de Do Val, a troca ocorreu em “comum acordo com o Podemos e com a anuência da presidente nacional da legenda, deputada Renata Abreu”.

Para Izalci, evitar o despejo da liderança tucana foi uma vitória do parlamentar, que, desde o início do ano, vem vendo o partido encolher com a saída da senadora Mara Gabrilli (SP), que migrou para o PSD, e Alessandro Vieira (SE), que partiu para o MDB.

Os tucanos, que tinham 4 parlamentares, ficaram apenas com Izalci e Plínio Valério (AM), o que não preenchia o mínimo de três senadores para manter o direito ao gabinete da liderança e os cargos comissionados incluídos na estrutura.

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