DELAÇÃO PREMIADA

Defesa de Bolsonaro: "Sempre jogou dentro das 4 linhas da Constituição"

Advogado de defesa do ex-presidente, Fabio Wajngarten negou, nesta quinta-feira (21/9), acusações feitas em delação pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid

Fabio Wajngarten faz defesa de Bolsonaro nas redes sociais -  (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Fabio Wajngarten faz defesa de Bolsonaro nas redes sociais - (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
postado em 21/09/2023 16:56

O advogado de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, afirmou em nota, nesta quinta-feira (21/9), sem citar diretamente o tenente-coronel Mauro Cid, que o ex-chefe do Executivo “sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal”.

“Durante todo o seu governo jamais compactuou com qualquer movimento ou projeto que não tivesse respaldo em lei, ou seja, sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal”, diz o comunicado de Wajngarten publicado no X (antigo Twitter).

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro declarou em sua delação premiada firmada com a Polícia Federal (PF), revelada pelo jornal O Globo, que o ex-presidente teria apresentado uma minuta, entregue pelo seu ex-assessor Felipe Martins, com um plano golpista para afastar autoridades à cúpula das Forças Armadas. Na reunião, que teria acontecido após o segundo turno das eleições do ano passado, a minuta teria tido o apoio do então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier.

O plano não teria sido colocado em prática por falta de adesão dos militares do Exército e da Aeronáutica.

“Jamais tomou qualquer atitude que afrontasse os limites e garantias estabelecidas pela Constituição e, via efeito, o Estado Democrático de Direito”, defendeu o advogado de Bolsonaro.

“Reitera que adotará medidas judiciais cabíveis contra toda e qualquer manifestação caluniosa que porventura extrapolem o conteúdo de uma colaboração que ocorre em segredo de Justiça, e que a defesa sequer ainda teve acesso”, finaliza a nota.

Na legenda que acompanha o comunicado, Wajangarten reforça, ainda, que foram “quatro anos sempre dentro das quatro linhas; eleições são páginas viradas; falou, vai ter que provar; mentiu, processo”.

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