O ministro Previdência Social, Carlos Lupi, será ouvido nesta quarta-feira (20/9), na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados, para dar explicações sobre a redução dos juros do crédito consignado.
Uma resolução do Conselho Nacional de Previdência Social recomendou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fixasse em 1,91% o teto máximo de juros ao mês, para as operações de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas.
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O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), que fez o pedido para a realização do debate, alega que essa é a terceira vez no ano que a taxa máxima cobrada de aposentados e pensionistas na modalidade tem alteração por parte do governo, “de maneira artificial, sem levar em consideração as especificidades do mercado”.
“Com essa medida do governo, a linha de crédito pode acabar até mesmo em bancos públicos, pois, com o novo patamar, considerado pelos técnicos como artificial, não há viabilidade operacional para oferecer o crédito”, argumenta Neto.
A comissão é a mesma que avaliou, ontem, o Projeto de Lei (PL) que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A votação da pauta foi adiada para o próximo dia 27, após acordo entre as lideranças partidárias.
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