Reunida nesta terça-feira (19/9), a Executiva Nacional do Progressistas definiu as linhas de pensamento do partido, classificadas como os onze "valores pétreos" da legenda. Com a nomeação de André Fufuca como ministro do Esporte, o Progressistas agora é, oficialmente, parte do governo, como chegou a afirmar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
No entanto, a sigla de Fufuca mostrou que é, essencialmente, divergente do PT e do governo. Um dos pontos de divergência é o retorno da contribuição sindical.
"Deixamos claro que somos contra o aumento de impostos no Brasil e não aceitaremos retrocessos, por exemplo, como a tentativa de retorno da contribuição sindical compulsória", afirma o documento do Progressistas.
Partido ligado ao agronegócio, o Progressistas fez uma defesa da propriedade privada e atacou as invasões de terra, ações protagonizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), grupo que é apoiador histórico de Lula e do partido do presidente.
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"A garantia dos direitos de propriedade emerge como um pilar essencial para um crescimento econômico sustentado. Proteger propriedades, combater invasões e assegurar os direitos dos legítimos proprietários não apenas traz segurança, mas também fomenta o investimento e a iniciativa privada", diz o texto.
O partido de Fufuca também rejeita, no documento, o aborto e a liberação das drogas.
"Buscamos um Brasil onde o consumo de substâncias nocivas seja vigorosamente combatido, protegendo nossos jovens e famílias dos impactos negativos do vício".
Nos discursos, os parlamentares revezavam em declarações de ser "oposição responsável" ao governo e o de não aderir ao Palácio do Planalto porque Fufuca virou ministro.
"Não defendemos a radicalização de ser contra o governo porque não votei nele. Não posso estragar o meu país porque sou contra sua base ideológica", disse o senador Espiridião Amim (PP-SC).
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