ESTADOS UNIDOS

Lula antecipa retorno ao Brasil após encontro com Biden e Zelensky na ONU

A previsão inicial era de que Lula retornasse ao Brasil apenas na quinta-feira (21/9), mas a viagem foi remarcada já para a noite desta quarta-feira (20/9)

Segundo interlocutores, o presidente teria reclamado de dores e cansaço em função da agenda internacional intensa -  (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Segundo interlocutores, o presidente teria reclamado de dores e cansaço em função da agenda internacional intensa - (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
postado em 19/09/2023 19:07

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antecipará para quarta-feira (19/9) o retorno ao Brasil. O chefe do Executivo desembarcou no último dia 16 em Nova York, nos Estados Unidos, onde participa da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Os encontros com os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e dos EUA, Joe Biden serão cumpridos. 

Segundo interlocutores, o presidente teria reclamado de dores e cansaço em função da agenda internacional intensa. Já a Secretaria de Comunicação palaciana, alegou que a antecipação não possui relação com a saúde do presidente. 

A previsão era de que o petista voltasse apenas na quinta-feira (21/9), mas a viagem de retorno foi remarcada para a noite desta quarta (20/9). O presidente de 77 anos tem uma cirurgia marcada para o dia 29 para tratar de uma dor crônica na cabeça do fêmur. O procedimento deve ser feito no Hospital Sírio Libanês, em Brasília. 

Lula já afirmou que uma cirurgia foi recomendada no ano passado, mas ele não quis fazê-la por estar no meio da campanha eleitoral. O petista disse ainda que "a dor dói de manhã, de dia, dói sentado, dói em pé, dói deitado, e não tem remédio", a não ser a intervenção cirúrgica.

"Mas quando eu voltar no mês de setembro da minha última viagem, aí eu vou cuidar da minha saúde, porque eu ainda quero correr muito esse Brasil, quero visitar muito esse Brasil. Tem muita coisa para fazer", relatou no começo do mês.

Mais cedo, Lula discursou na abertura da ONU e defendeu que a Agenda 2030, voltada para o desenvolvimento, pode fracassar e afirmou que a guerra da Ucrânia escancara a incapacidade dos países que fazem parte da ONU de alcançarem a paz.

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