O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro, Arthur Maia (União-BA), afirmou, nesta terça-feira (19/9), que recebeu de parlamentares governistas e de oposição quem eles ainda querem ouvir na reta final dos trabalhos do colegiado, previsto para chegar ao fim em 17 de outubro.
“A única questão que realmente impedia o fechamento de um acordo é a convocação do comandante da Força Nacional. Quero colocar aqui que não faz sentido não ouvir o comandante da Força Nacional no dia 8 de janeiro”, observou o deputado.
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Maia explicou que, não havendo acordo em relação às convocações, o bloco de requerimentos será “conjuntamente submetido à votação na próxima terça-feira (26)”. “Quem quiser votar a favor, quem quiser votar contra vota e cada um se explica diante de sua posição. (...) Ou aprova todos ou não aprova nenhum, a votação vai ser em bloco.”
A determinação pode ameaçar oposicionistas, que tentam blindar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pois entre os requerimentos de interesse do governo estão pedidos por quebras de sigilos de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle.
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