Atos golpistas

CPMI de 8/1: Blogueiro da bomba no aeroporto será ouvido nesta quinta

Wellington Macedo de Souza foi preso na semana passada, no Paraguai, por tentar explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado

Atos golpistas: blogueiro bolsonarista foi preso na última semana, no Paraguai, por tentar explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado -  (crédito: Reprodução)
Atos golpistas: blogueiro bolsonarista foi preso na última semana, no Paraguai, por tentar explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado - (crédito: Reprodução)
postado em 19/09/2023 10:56

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro deve ouvir Wellington Macedo de Souza na próxima quinta-feira (21/9). O blogueiro foi preso na última semana, no Paraguai, por tentar explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado.

O presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), ironizou que a oitiva aconteceria “se não houver nenhuma liminar que impede e conceda também ao senhor Wellington o direito de não comparecer à CPMI, apesar de ele ser um terrorista que tentou colocar uma bomba no Aeroporto de Brasília”.

O assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Osmar Crivelatti, era esperado na CPMI hoje, mas uma decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), desobrigou o militar a comparecer.

“Como está na Constituição, nós temos o direito de fazer essas investigações, convocar as pessoas para virem aqui para dar os seus depoimentos que julgamos importantes. Se não pode ter CPMI, se a regra constitucional foi mudada, então acaba a CPI. Tudo bem, também é um caminho a ser seguido. Agora, o que não é razoável é nós estarmos aqui fazendo esse papel”, afirmou Maia.

“Obstacularização”

O presidente da CPMI promete devolver ao Supremo o que ele disse ser “obstacularização”. “Vou conversar com o presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), porque a ADPF (Arguição de descumprimento de preceito fundamental) só pode ser suscitada pela Mesa da Câmara, ou do Senado, ou pelo presidente da República. A CPI em si não pode entrar com a ADPF”.

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