Nova York -- O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, neste domingo (17/9), ter muita expectativa em relação às questões do clima, leia-se crédito de carbono e floresta em pé, como a grande vantagem que o Brasil tem para atrair investimentos durante a viagem presidencial aos Estados Unidos.
“Não temos condições de oferecer subsídios, como os grandes, mas temos grandes vantagens em relação à transição energética ", disse o chefe da equipe econômica. Ele acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos EUA na comitiva de oito ministros. Outros cinco viajaram por conta.
O ministro apostou também na reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, maracada para quarta-feira (20/9), que tratará não só das questões relacionadas ao mercado de trabalho, mas também quanto ao comércio entre os dois países.
- Presidente Lula participa de jantar com empresários em Nova York
- Análise: A cortina que encobre a viagem de Lula a Cuba
Hotel menos luxuoso
O presidente preferiu não sair devido às dores no quadril e para descansar da viagem. Ele fará o tradicional discurso de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na terça-feira (19/9).
O hotel de Lula, desta vez, é o Lotte Palace, na rua 50 Leste, bem próximo do Central Park. A diária gira em torno de R$ 3,3 mil (considerando o câmbio do dólar turismo), pouco mais da metade do preço do St. Regis, onde a ex-presidente Dilma Rousseff costumava ficar.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, aproveitou a manhã de sol para ir caminhar. Outros ministros, como Luiz Marinho, preferiram sair apenas para almoçar. O chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, não teve muito tempo. Mal chegou já foi chamado para uma reunião com Lula que não saiu do hotel.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br