RELAÇÕES EXTERIORES

"Temos vantagens em relação à transição energética", diz Haddad em NY

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz ter muita expectativa em relação às questões do clima, leia-se crédito de carbono e floresta em pé, como a grande vantagem que o Brasil tem para atrair investimentos

Haddad em entrevista na África do Sul: zerar deficit em 2024 será desafio -  (crédito: Audiovisual/PR)
Haddad em entrevista na África do Sul: zerar deficit em 2024 será desafio - (crédito: Audiovisual/PR)
postado em 17/09/2023 17:25 / atualizado em 17/09/2023 17:32

Nova York --  O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, neste domingo (17/9), ter muita expectativa em relação às questões do clima, leia-se crédito de carbono e floresta em pé, como a grande vantagem que o Brasil tem para atrair investimentos durante a viagem presidencial aos Estados Unidos.

“Não temos condições de oferecer subsídios, como os grandes, mas temos grandes vantagens em relação à transição energética ", disse o chefe da equipe econômica. Ele acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos EUA na comitiva de oito ministros. Outros cinco viajaram por conta. 

O ministro apostou também na reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, maracada para quarta-feira (20/9), que tratará não só das questões relacionadas ao mercado de trabalho, mas também quanto ao comércio entre os dois países.

Hotel menos luxuoso

O presidente preferiu não sair devido às dores no quadril e para descansar da viagem. Ele fará o tradicional discurso de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na terça-feira (19/9).

O hotel de Lula, desta vez, é o Lotte Palace, na rua 50 Leste, bem próximo do Central Park. A diária gira em torno de R$ 3,3 mil (considerando o câmbio do dólar turismo), pouco mais da metade do preço do St. Regis, onde a ex-presidente Dilma Rousseff costumava ficar. 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, aproveitou a manhã de sol para ir caminhar. Outros ministros, como Luiz Marinho, preferiram sair apenas para almoçar. O chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, não teve muito tempo. Mal chegou já foi chamado para uma reunião com Lula que não saiu do hotel. 

 

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