O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga ações e omissões do 8 de janeiro, Arthur Maia (União-BA), defendeu, nesta quinta-feira (14/9), o Exército Brasileiro. Na avaliação do deputado, as Forças Armadas garantiram a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, “na sua palavra final”, disseram não ao golpe.
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“Eu tenho defendido o Exército. Eu penso que o Exército, na sua palavra final, na sua posição final, foi quem garantiu que não houvesse nenhum problema com a posse do presidente Lula ou qualquer outro desdobramento antidemocrático”, opinou Maia. “No final, o que prevaleceu, foi uma decisão por maioria dentro do Exército. As principais lideranças das Forças Armadas, ao fim, ao cabo, disseram não à proposta de golpe”, completou.
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Segundo o presidente da CPMI, se não fosse o Exército, provavelmente, teria ocorrido um golpe de Estado e, neste momento, “o Congresso estaria fechado, os meios de comunicação estariam fechados”. Apesar disso, Maia disse que foi inadmissível a Força ter permitido os acampamentos bolsonaristas em frente ao Quartel General do Exército em Brasília. “Claro que foi um absurdo”, ponderou.
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