O Exercito brasileiro confirmou, na manhã deste domingo (10/9), que o tenente-coronel Mauro Cid será afastado das sua funções na Forças Armadas. O afastamento do militar acatou a ordem de liberdade provisória, expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Até a tarde de sábado (9/9), Mauro Cid estava preso no Batalhão do Exército de Brasília, por suspeitas de falsificação nos cartões de vacina contra covid-19, no sistema do Ministério da Saúde, de integrantes da família do ex-auxiliar e do ex-presidente Jair Bolsonaro. O militar era o ajudante de ordens de Bolsonaro.
A soltura de Cid ocorreu porque ele fechou um acordo de deleção premiada com a Polícia Federal nesta semana.
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Mesmo livre da cadeia, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro teve de ser afastado do cargo no Exército, além de usar tornozeleira eletrônica, além da limitação para sair de casa em fins de semana e pela noite, proibição de sair do país e a entrega do passaporte em cinco dias, suspensão do porte de arma de fogo, bem como o registro para coleção, tiro esportivo e caça.
"O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Exército Brasileiro cumprirá a decisão judicial expedida pelo Ministro Alexandre de Moraes e o Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo e exercer função", diz a nota do Exército.
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