Em seu discurso de encerramento da Cúpula do G20 na Índia, neste domingo (10/9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que questões geopolíticas não podem sequestrar a agenda de desenvolvimento do grupo, que reúne as maiores economias do mundo. “Não nos interessa um G20 dividido. Só com uma ação conjunta é que podemos fazer frente aos desafios dos nossos dias. Precisamos de paz e cooperação em vez de conflitos”, declarou.
Na véspera, Lula havia dito que o líder russo Vladimir Putin não seria preso se viesse ao Brasil. O presidente é alvo de mandados de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra, ele não compareceu à Cúpula pois corre o risco de ser detido se deixar o país. Por ser signatário do acordo que criou o tribunal, o Brasil deve cumprir os mandados caso o presidente russo viesse.
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O presidente explicou ainda como o Brasil irá organizar os trabalhos do G20 enquanto estiver à frente do bloco. Na ocasião, Lula recebeu o martelo que representa a liderança do grupo. A presidência brasileira, no entanto, começa oficialmente apenas no dia 1° de dezembro.
O chefe do Executivo disse que pretende trabalhar as trilhas de política e finanças de maneira mais integrada e ouvi mais a sociedade: “Não adianta acordarmos a melhor política pública se não alocarmos os recursos necessários para sua implementação.”
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