PF atuou com 'seriedade e profissionalismo', diz Dino sobre delação de Cid

"Minhas homenagens à equipe da Polícia Federal que atuou para o andamento da colaboração premiada do Sr. Mauro Cid. A Polícia Federal atuou com seriedade, profissionalismo e pleno atendimento à Constituição, às leis e à jurisprudência do STF", reagiu o ministro nas redes sociais - (crédito: Tom Costa / MJSP)

Ândrea Malcher

postado em 09/09/2023 15:41

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi aas redes sociais neste sábado (9/9) para prestar “homenagens” à Polícia Federal (PF) em relação ao acordo de delação premiada firmada com o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid.

“Minhas homenagens à equipe da Polícia Federal que atuou para o andamento da colaboração premiada do Sr. Mauro Cid. A Polícia Federal atuou com seriedade, profissionalismo e pleno atendimento à Constituição, às leis e à jurisprudência do STF (Supremo Tribunal Federal)”, escreveu Dino.

Minhas homenagens à equipe da Polícia Federal que atuou para o andamento da colaboração premiada do Sr. Mauro Cid. A Polícia Federal atuou com seriedade, profissionalismo e pleno atendimento à Constituição, às leis e à jurisprudência do STF.
— Flávio Dino (@FlavioDino) September 9, 2023

O ministro do STF Alexandre de Moraes homologou a delação premiada, firmada pela PF, e determinou que Cid cumpra uma série de medidas cautelares como o uso de tornozeleira, limitação para sair de casa em fins de semana e pela noite, proibição de sair do país e a entrega do passaporte em cinco dias, suspensão do porte de arma de fogo, bem como o registro para coleção, tiro esportivo e caça, além do afastamento do Exército. Cid está proibido de usar as redes sociais ou entrar em contato com os outros investigados, inclusive por meio dos advogados, com exceção da mulher, Gabriela Cid, da filha e do pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid.

A delação ocorre no âmbito do inquérito das milícias digitais e das demais investigações ligadas, dentre elas a que apura a venda de presentes recebidos pela Presidência durante o governo Bolsonaro e dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.