CELEBRAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

7 de Setembro: desfile é marcado por homenagens a Lula; confira vídeo

Com camisetas do Brasil misturadas a bandeiras do presidente, o clima é de unanimidade política

Público lota arquibancadas para acompanhar o desfile cívico-militar -  (crédito: Samuel Calado/C.B/D.A.Press)
Público lota arquibancadas para acompanhar o desfile cívico-militar - (crédito: Samuel Calado/C.B/D.A.Press)
Mayara Souto
postado em 07/09/2023 10:32 / atualizado em 07/09/2023 10:34

Milhares de pessoas se reúnem nas arquibancadas da Esplanada para acompanhar o desfile do 7 de Setembro. Camisetas e bandeiras do Brasil se misturam com toalhas, camisetas e bonés com o rosto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Ano passado era manifestação política, hoje eu estou feliz de ver tanta criança e famílias. Eu acredito que o 7 de Setembro é um patrimônio brasileiro. Sou amazonense, então, na covid, nós tivemos um grande número de pessoas mortas, minha família foi dizimada. Eu não usava nada que tinha as cores do Brasil, eu fiquei revoltado. De algum tempo para cá, eu já senti alegria", comenta Itamar Nunes, 52 anos, que mora há 10 anos em Brasília.

Ele vestia a camiseta da seleção brasileira é um boné vermelho com uma estrela e escrito "Lula". Ao lado dele, também de boné com estrela, estava Jorge Oliveira Guimarães, 69 anos, que veio de Salvador, Bahia, só para assistir ao desfile pela primeira vez.

 

Em um coro uníssono o público do desfile gritava “viva o nosso herói” e o tradicional “olé olé olá Lula Lula”.

Imaculada Maria dos Reis, 65 anos, de Brasília, conta que prestigia o desfile desde os 5 anos de idade. Vestindo uma blusa vermelha com o rosto de Lula, ela afirma esteve que até no desfile do último ano, sob governo de Jair Bolsonaro (PL). Mas afirma que neste ano veio assistir “com o maior prazer”.

Já Ismar Queiros, 66 anos, que vestia a camisa da seleção brasileira, conta que não quis vir nos desfiles do último governo. “Era um clima muito ostil, as pessoas pareciam com ódio, agora não, está um clima mais tranquilo. Por isso que estou me sentindo mais brasileiro”, declara o baiano radicado em Brasília há 40 anos que já presenciou mais de 10 desfiles.

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