Os presentes recebidos por Jair Bolsonaro durante o período na Presidência da República, e que o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o ex-presidente os devolva, chegaram a ser catalogados na página oficial do Palácio do Planalto. E seguem lá até hoje.
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O representante do Ministério Público junto ao TCU, o procurador Lucas Furtado, listou 11 presentes e recomendou ao tribunal requerer imediatamente a devolução desses itens.
No site oficial do Planalto, esses presentes aparecem como "bens públicos" e no material estão descritas as leis, decretos e também um acórdão do próprio TCU que deixaram claro que esses itens, recebidos em cerimônias oficiais e com chefes de Estado, pertencem ao patrimônio da União. Alguns deles foram presentados a Bolsonaro na posse, em 1º de janeiro de 2019.
Esses presentes foram catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica da Presidência da República, que cuida do acervo durante a vigência do mandato presidencial.
O texto oficial reforça que que apenas presentes de "natureza personalíssima" podem ser levados pelo ex-presidente, e cita roupas, alimentos e perfumes.
Dessa lista, o presente mais caro, uma maquete do templo do Taj Mahal, está avaliado em R$ 59,4 mil.
Abaixo, alguns desses itens que o TCU cobra de Bolsonaro e que estão expostos no site do Planalto.
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