O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu, na tarde desta terça-feira (5/9), como parte da reforma administrativa, a aprovação do Projeto de Lei nº 6726/2016, conhecido como PL dos supersalários. Aprovado na Câmara em 2021, o PL está parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Ao deixar o prédio do Ministério da Gestão, onde se reuniu com a ministra Esther Dwek, Haddad disse que aprovar este projeto seria um primeiro passo para a reforma administrativa. “A lei do supersalários pode disciplinar uma coisa importante que é pôr fim a determinados privilégios, e significa uma economia robusta para o Estado brasileiro, fora o debate sobre a moralização do serviço público”, argumentou o ministro.
Segundo Haddad, a reunião com Dwek teve o objetivo de fazer um levantamento de todas as matérias que existem hoje, no Congresso, tratando da reforma do Estado.
O governo tem sido pressionado pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), para enfrentar a questão do deficit fiscal a partir da diminuição dos gastos, e não apenas pelo aumento de receitas. Lira defende a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma administrativa encaminhada pelo governo Bolsonaro e que está pronta para votação no plenário da Câmara. Também participou da reunião, a secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior.
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