A operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que atingiu em cheio Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorre num momento que o pai tentava dar um impulso no seu nome no mundo político. Renan pretende disputar o cargo de vereador ano que vem em Balneário Camboriú (SC), cidade onde vive desde o final do governo passado. Atualmente, ele está lotado no gabinete do senador Jorge Seif (PL-SC).
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Em reunião recente no estado, Jair Bolsonaro, num gesto raro, levou o filho para o ato político e o fez sentar a seu lado e do governador catarinense, Jorginho Mello, do Partido Liberal. Em um vídeo, ele aparece citando o filho, outro fato incomum. "Estou revendo aqui o 04. Espero que ele esteja feliz aqui. Agradeço a oportunidade que deram a ele aqui. Tenho certeza que ele vai nos ajudar aqui", disse.
Renan foi lançado pré-candidato a vereador pelo prefeito de Balneário Camboriú, o bolsonarista Fabrício Oliveira, também do PL. O político da cidade esteve em Brasília em maio e se reuniu com o ex-presidente.
"Eu conversei com o Jair Renan, ele manifestou interesse de poder participar ano que vem como candidato a vereador. Há conversas neste sentido”, disse ele ao jornal “Diarinho”, da cidade catarinense.
A operação da Polícia Civil investigaum grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, com suspeita de envolvimento do filho de Bolsonaro.