Por meio de nota, a Ordem dos Advogados do Brasil esclareceu, nesta quinta-feira (17/8), que não tem urnas eletrônicas. O comunicado foi publicado para responder falsas alegações de que a ordem forneceria, em 2022, os equipamentos usados em eleições para simular uma fraude no pleito.
"A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) esclarece que o Conselho Federal, as seccionais e as subseções da entidade não possuem urnas eletrônicas. Em 2022, não houve eleição no sistema OAB, não sendo usada qualquer urna eletrônica pela Ordem, que também não solicitou empréstimo de urnas aos tribunais eleitorais. O esclarecimento é necessário para evitar a disseminação de informação errada prestada, nesta quinta-feira (17/8), em depoimento à CPMI dos Atos Golpistas", diz a nota da OAB.
O pronunciamento da ordem foi um esclarecimento a uma frase dita pelo hacker Walter Delgatti, nesta quinta, durante a CPMI que apura os atos golpistas no 8 de janeiro deste ano. O programador falou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que conseguiria uma urna eletrônica com a OAB para simular uma fraude no processo eleitoral.
Esse plano, segundo o hacker, seria posto em prática no feriado de 7 de Setembro do ano passado.
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Não há fraude
Assim como a alegação de que a OAB teria urnas eletrônicas é falsa, a ideia de que seria possível simular uma fraude nas eleições brasileira não é verdade.