O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, informou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura as ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) que não irá comparecer à reunião da quinta-feira (17/8). No entanto, fontes falaram ao Correio que o ministro voltou atrás e deve falar ao colegiado.
O ministro teria ligado para o presidente do colegiado, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), e se comprometido a prestar depoimento, após a bronca levada na oitiva de ontem.
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“O ministro Fávaro tinha sido convocado. Mudamos de convocação para convite. Ele havia dado a palavra que estaria presente nesta quinta-feira. Então, quero deixar registrado que esta CPI, em acordo com o governo, tinha mudado de convocação para convite, e ele tinha marcado a data de quinta-feira, como foi feito pelo ministro Paulo Teixeira, que compareceu e respondeu, como está sendo a nossa responsabilidade como presidência”, reclamou Zucco.
“Quero que o governo responda, porque solicitamos a convocação, houve um acordo com V.Exas. para mudar de convocação para convite, com o compromisso do comparecimento. Ele deu a data, marcamos na quinta-feira, e agora estamos recebendo essa informação da assessoria”, completou.
Segundo Fávaro, uma “extensa agenda ministerial” o impediria de participar do colegiado. “Levamos a vosso conhecimento que, em razão da extensa agenda ministerial, não será possível o comparecimento na audiência em tela. Contamos com vossa compreensão e enviamos cordiais cumprimentos”, escreveu a coordenadora-geral de agenda, cerimonial e eventos da pasta, Rosane Henn, em e-mail enviado à CPI.
"Fujão"
O relator do colegiado, o deputado Ricardo Salles (PL-SP), foi ao Twitter para criticar o ministro, o chamando de “fujão”. “Ministro Fávaro da Agricultura marcou data para atender o convite da CPI do MST para essa quinta-feira, aliás, que seria convocação, mas foi convertida em convite por mera cortesia, e ele fugiu. Mais um ministro fujão, que não confia no próprio taco. Traidor do agro."
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