A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro contratou o advogado Daniel Bialski para representá-la no caso da venda ilegal de joias recebidas como presente no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Bialski também já representou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o ex-ministro da educação Milton Ribeiro.
Na última sexta-feira (11/8), a PF pediu a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Michelle, cabendo a decisão ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda deve aguardar parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo o blog da jornalista Andréia Sadi, do g1, investigadores afirmam já ter elementos suficientes para indiciar a ex-primeira-dama. Michelle Bolsonaro é suspeita de ter se beneficiado do esquema que envolve o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao vender os itens de alto valor que pertenciam à União, o grupo teria cometido o crime de peculato.
Michelle ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas na sexta-feira causou confusão em um restaurante em Brasília ao ser questionada por outras mulheres. O amigo e maquiador Agustin Fernandez xingou as mulheres e jogou um copo de gelo nelas.
Ainda são alvos da PF o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; seu pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid; o tenente Osmar Crivelatti; e o advogado Frederick Wassef. A PF apura se o grupo utilizou estrutura do governo para desviar joias, o valor convertido em dinheiro teria ingressado no patrimônio pessoal do grupo.
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