O ex-secretário de Comunicação e advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten, foi às redes sociais, nesta sexta-feira (11), para se defender sobre um diálogo com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid sobre o caso das joias, citado em um relatório da Polícia Federal (PF). Ele afirmou que se referia à “entrega voluntária das joias”.
Um relatório da Polícia Federal divulgado nesta sexta-feira (11) mostra que Wajngarten e Cid conversaram em 15 de março deste ano sobre a possibilidade da cassação de uma decisão do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes. A decisão do ministro de contas aponta que Bolsonaro seria o depositário das joias, mas não poderia usar ou vender os itens.
"Quando disse que se devia 'antecipar' a entrega dos objetos estou me referindo a uma remessa antecipada à Corte, antes de um pedido formal do TCU, que aliás acabou ocorrendo. Reitero: sugeri antecipar e entregar ao tribunal. Só isso", escreveu Wajngarten.
- "O passaporte está em posse do ex-presidente", confirma Wajngarten
- Wajngarten orientou compra de relógio saudita, revelam fontes na PF
- Wajngarten critica vazamentos de dados bancários de investigados
A conversa divulgada pela PF, aponta que Wajngarten sugeriu uma “antecipação”, mas sem especificar o que seria no transcorrer da troca de mensagens.