O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou nesta sexta-feira (11/8) um sermão na plateia que acompanhou o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O evento ocorreu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a presença de diversos governadores e parlamentares de partidos de oposição ao Partido dos Trabalhadores.
Cada vez que o nome do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, era citado, nas nominatas, soava uma vaia por parte da plateia. Ao iniciar o seu discurso, Lula repreendeu a atitude. “Eu queria dizer que este não é um evento do PT. Este não é um evento do governo. O governador do Rio de Janeiro não está aqui porque ele quer. Ele está aqui porque nós convidamos”, disse ele, apelando para o respeito às instituições.
- Governo Lula lança novo PAC, que investirá R$ 1,7 tri nos próximos anos
- Obras do PAC serão tocadas com responsabilidade fiscal, diz Rui Costa
Lula citou o exemplo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), adversário político “desde que o PT foi fundado”. Ele disse que o embate político termina quando a eleição acaba.
“Ele (Arthur Lira) não está aqui como Arthur Lira, ele está aqui como presidente de uma instituição que o poder Executivo precisa mais dela do que ela precisa do Executivo.”
Abandonando o texto preparado por sua assessoria, Lula passou boa parte do discurso falando sobre a importância de se ter relações civilizadas na vida política. O presidente foi fortemente aplaudido nesse momento.