Rio de Janeiro

Lula diz ser inaceitável Brasil eleger Bolsonaro: 'Figura grotesca'

O presidente Lula emendou que Bolsonaro "pregava o ódio, o desaforo, não educava e não incentivava ninguém a comprar um livro"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (10/8), que o Brasil não pode eleger representantes como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração ocorreu durante visita às obras do novo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. O chefe do Executivo chamou Bolsonaro de "figura grotesca" e emendou que ele "contava 11 mentiras por dia" e era "um cidadão que fazia fake news todo santo dia".

"Acho que esse país pode votar em qualquer pessoa. Esse país só não pode votar em uma figura, como essa figura grotesca que foi o presidente de 2019 a 2022. Não é aceitável que um país alegre, que gosta de musica, de dançar, que tem esse povo maravilhoso votar num mentiroso, num cara que contava 11 mentiras por dia, num cidadão que fazia fake news todo santo dia", apontou.

Lula emendou que Bolsonaro "pregava o ódio, o desaforo, não educava e não incentivava ninguém a comprar um livro". "Era só comprar arma, comprar arma e comprar arma. E quem compra arma nesse país são vocês? Não. É o narcotráfico que hoje está muito melhor armado do que a polícia de qualquer estado brasileiro. Esse país não podia dar certo", bradou.

"As pessoas podem até dizer: 'eu não gosto do Lula, eu não gosto do PT'. Mas tem outras pessoas para vocês gostarem. Não precisa gostar de um negacionista, de uma pessoa desse tipo. Vocês não têm noção o quanto esse país andou pra trás", destacou.

O petista defendeu ainda "não ser possível governar o Brasil a partir de Brasília" e que é preciso diálogo com governadores e prefeitos, independente da ideologia política.

"O ideal é que você faça parceria, o ideal é que você rebata coisas que você vai fazer com o governo do estado. Não importa de que partido ele seja, eu nunca vou perguntar para um governador em quem ele votou. O que me interessa é que ele foi votado e é com ele que vou ter relações e vou fazer investimento naquele estado em função da carência do povo brasileiro. E assim vale para prefeito. Eu nunca me interessei em saber em quem o prefeito votou. Se o projeto que ele está apresentando for correto ele vai ter acesso ao financiamento que o governo oferece", concluiu.

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