Anderson Torres, ex-secretário de Segurança do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), é ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro nesta terça-feira (8/7). O depoimento, previsto para começar às 9h, é considerado essencial para que os membros do grupo parlamentar entendam as falhas de segurança que permitiram a invasão da Esplanada dos Ministérios — à época dos atos criminosos, Torres era secretário de Segurança do Distrito Federal.
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O Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu a Anderson Torres o direito de ser assistido por advogados e a permanecer em silêncio durante depoimento em temas que possam incriminá-lo. No entanto, a defesa de Torres informou ao Correio, no domingo (6/8), que ele pretende falar na CPI e que quer "esclarecer as dúvidas sobre o dia". Entretanto, é provável que o ex-secretário não responda todas as perguntas.
Anderson Torres teve prisão decretada em 14 de janeiro em razão de indícios de omissão nos ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília. Ele permaneceu preso por quatro meses e sua soltura foi autorizada no dia 11 de maio pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou medidas cautelares, entre as quais uso da tornozeleira eletrônica.