Congresso

Presidente da CPI do MST quer prorrogar trabalhos da comissão

Deputados devem votar nesta terça-feira (1/8) o requerimento do presidente da CPI, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) para adiar fim em 60 dias

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura os atos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deve analisar, nesta terça-feira (1º/8), um requerimento de autoria do presidente do colegiado, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que pede pela prorrogação dos trabalhos do colegiado.

O documento requer que a CPI seja prorrogada por outros 60 dias. A previsão é de que a comissão termine em 28 de setembro. Zucco afirma que adiar o fim do colegiado “torna-se imperioso por uma série de fatores”.

O deputado argumenta que, desde o começo das investigações da CPI do MST, houve uma “redução exponencial das invasões de terra no país, diminuindo a grande tensão instaurada no campo após o início do atual governo”.

“Em segundo lugar, cabe ressaltar que as atividades da Câmara dos Deputados foram suspensas aproximadamente três semanas, após a importante votação da reforma tributária, pelo que a Comissão não esteve apta a realizar reuniões deliberativas ou de audiência publica”, aponta.

O parlamentar justifica, ainda, que a CPI aguarda o retorno de informações e documentos solicitados. “Nesse sentido, dos 74 requerimentos aprovados para a obtenção de informações e documentos, apenas nove foram respondidos sendo que, em algumas destas respostas, o órgão público se limitou a pleitear mais prazo para o envio das informações e documentos.”

A CPI do MST é dominada por deputados de oposição em sua formação e, ao todo, 11 requerimentos devem ser votados. Nenhum é de autoria da base governista, ponto que desde o começo dos trabalhos é motivo de reclamação por parte dos parlamentares aliados ao governo.

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