eletricidade

Governo pode usar bandeira vermelha para evitar apagões, diz ministro

Alexandre Silveira criticou a contratação de térmicas no governo anteriores para contornar crise hídrica

Ministro esteve em comissão da Câmara, na manhã desta terça-feira -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB)
Ministro esteve em comissão da Câmara, na manhã desta terça-feira - (crédito: Marcelo Ferreira/CB)
Ândrea Malcher
postado em 29/08/2023 16:23

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou, nesta terça-feira (29/8), em uma sessão conjunta das comissões de Minas e Energia e Fiscalização da Câmara dos Deputados, que pode usar a bandeira tarifária de energia vermelha para evitar apagões no país — causados por escassez hídrica.

“Não deixaremos que o Brasil chegue ao ponto que chegou há dois anos. Não é porque estamos em um bom momento hidrológico, é porque se precisar acionar a bandeira vermelha, com antecedência, o ministro de Estado vai fazer”, disse Silveira .

Ele também ciriticou a política energética do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “O que não vai deixar é faltar luz na casa das pessoas e nem contratar térmicas por R$ 40 bilhões para o consumidor pagar, por falta de planejamento”, destacou.

Silveira evitou disse que o apagão do dia 15 de agosto, afetando 25 estados e o Distrito Federal, foi apenas “um evento”. “Porque o apagão, na verdade, passa para a população a impressão que nós temos qualquer risco de suprimento energético no país”, argumentou.

Segundo o ministro, o governo federal irá enviar ao Congresso Nacional um projeto que revise as tarifas no setor de energia, para que os preços possam ser reduzidos aos consumidores. “Fomos criando, me incluo nisso, encargos ao consumidor regulado e agora chegou ao limite”, disse. 

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores através do e-mail: sredat.df@dabr.com.br

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação