O ex-comandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Fábio Augusto Vieira disse, na manhã desta terça-feira (29/8), que ficou “consternado” ao ver os criminosos depredando os edifícios-sede dos três Poderes, no dia dos atos golpistas. A declaração foi dad em depoimento , na Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. Segundo ele, sua atuação sempre foi pautada em proteger "com muita dedicação" a capital.
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De acordo com o ex-comandante, a presença dele “em campo”, no dia dos ataques não atrai, automaticamente o comando da operação em curso, que, segundo ele, "continua sendo dos comandantes operacionais, sejam os comandantes regionais ou de batalhões, que foram escalados pelo batalhão de operações".
Vieira afirmou que a tomada de decisões cabe a esses comandantes operacionais. “Sempre fiz questão de acompanhar no terreno a execução do trabalho da corporação”, ressaltou o policial. Ele também informou ter participado de operações nas eleições e no 7 de setembro, mas sem interferir nas tomadas de decisões.
“Após o resultado das eleições, prontamente manifestei em reuniões com a tropa aquilo que acredito que é a base estrutural da PMDF. Somos uma polícia de Estado e não de governo e, por isso, deveríamos atuar para garantir o resultado proclamado nas urnas, a ordem e, sobretudo, a democracia, com uma transição pacífica até a posse presidencial”, alegou.
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