O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou solidariedade, neste domingo (27/8), ao Padre Julio Lancellotti, que recebeu hoje um bilhete com ameaças em sua paróquia, na cidade de São Paulo. Lula classificou as ameaças como "criminosas e inaceitáveis" e exaltou Lancellotti como "referência no acolhimento e no cuidado de quem mais precisa".
"Minha solidariedade ao para Julio, que recebeu ameaças criminosas e inaceitáveis hoje cedo na porta da igreja, em São Paulo. Um fiel seguidor dos princípios de Jesus, Padre Júlio Lancellotti é uma referência no acolhimento e no cuidado de quem mais precisa, sobretudo das pessoas em situação de rua da capital", escreveu o presidente em suas redes sociais.
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Minha solidariedade ao @pejulio que recebeu ameaças criminosas e inaceitáveis hoje cedo na porta da igreja, em São Paulo. Um fiel seguidor dos princípios de Jesus, Padre Júlio Lancellotti é uma referência no acolhimento e no cuidado de quem mais precisa, sobretudo das pessoas em…
— Lula (@LulaOficial) August 27, 2023
"Tenho dito que não podemos tolerar a cultura do ódio no nosso país. Precisamos virar esta triste página da nossa história. Mais amor e solidariedade. Menos ódio e egoísmo. É disso que precisamos no Brasil e no mundo", acrescentou Lula.
"Petista vagabundo"
O padre encontrou um bilhete manuscrito na porta da Paróquia de São Miguel Arcanjo, onde atua, pela manhã. "Padreco de merda. Pensa que aqui é partido político. Defensor dos direitos dos bandidos. Petista vagabundo. Usa o povo para te favorecer. Seu dia de reinado aqui vai acabar. Pode esperar. FDP", diz o texto. Ele registrou um boletim de ocorrência, e as imagens de segurança da igreja serão enviadas à polícia para identificar o autor.
Bilhete que encontrei hoje cedo na porta da igreja . pic.twitter.com/YcypVMga2O
— JULIO LANCELLOTTI (@pejulio) August 27, 2023
O padre atua há mais de 40 anos na defesa dos direitos de pessoas em situação de rua na capital paulista. Ele é conhecido por ações como destruir, a marretadas, espinhos instalados pelo governo de São Paulo embaixo de viadutos para impedir que pessoas durmam no local. Ele denuncia ainda, frequentemente, casos de violência policial.
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