A Polícia Federal abriu, nesta terça-feira (22), um inquérito para apurar as causas do apagão nacional que ocorreu na terça-feira (15). A corporação avalia o que teria levado a queda generalizada de energia que atingiu cidades nos estados e no Distrito Federal, com exceção de Roraima.
De acordo com a corporação, são apurados os crimes de sabotagem e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública. Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que ainda não foi identificada a causa da queda generalizada no sistema.
No entanto, ele ressaltou que não se tem registro da queda de raios ou derrubada de torres, como já ocorreu em outras ocasiões. Silveira afirmou que foi detectado um problema no sistema da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), uma subsidiária da Eletrobras no Ceará, na linha de transmissão Quixadá/Fortaleza II, mas que o evento por si só não seria capaz de causar o apagão quase nacional. "Esse evento isoladamente não causaria interrupção tão grave", destacou.
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa afirmou que ocorreu um "erro técnico". Segundo ele, a falha não foi por um excesso de demanda, nem por falta de abastecimento de energia elétrica. O apagão atingiu 29 milhões de pessoas e causou inúmeros prejuízos para empresas e famílias.
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