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'Padre' bolsonarista não foi ordenado pela igreja, alerta diocese de SC

Diocese afirmou que o padre pertence à Igreja Católica Apostólica Brasileira. Nas redes, Edivaldo Ferreira defende o armamento um discurso de extrema-direita

Estado de Minas
postado em 09/08/2023 14:38
'Padre' bolsonarista não foi ordenado pela igreja, alerta diocese de SC
 -  (crédito: Reprodução/ Instagram/ padreedivaldoferreira)
'Padre' bolsonarista não foi ordenado pela igreja, alerta diocese de SC - (crédito: Reprodução/ Instagram/ padreedivaldoferreira)

A Diocese de Joinville (SC) afirmou que o "padre" Edivaldo Ferreira não pertence a Igreja Católica Apostólica Romana. Em suas redes sociais, Edivaldo afirma ser Sacerdote na Diocese de Joinville-SC, defende um discurso de extrema-direita, o armamento e se declara apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 

Em nota oficial, a Diocese de Joinville explicou que o padre Edivaldo Ferreira pertence à Igreja Católica Apostólica Brasileira (ICAB), que não segue o comando da Igreja Católica Apostólica Romana. 

"Esta Igreja, apesar de se autodenominar "católica", não está em comunhão com o Santo Padre, Papa Francisco, e NÃO faz parte da Igreja Católica Apostólica Romana. Sendo assim, o padre Edivaldo Ferreira NÃO faz parte da Diocese de Joinville", explicou.

A Diocese ainda alerta aos fiéis católicos que as cerimônias realizadas pelo padre são "ilícitas" e sugere aos religiosos que não frequentem as celebrações.

"É importante destacar também que todos os ritos e cerimônias religiosas realizadas por esta Igreja são ilícitos para os fiéis católicos. Assim sendo, recomenda-se vivamente aos fiéis que não frequentem os edifícios onde eles se reúnem e nem participem de qualquer celebração promovida por esses grupos. Do mesmo modo, os fiéis católicos devem se atentar às orientações pastorais que são próprias da Igreja Católica Apostólica Romana", diz a Diocese em nota.

Em suas redes sociais, o padre publica fotos ao lado de vários aliados de Jair Bolsonaro (PL), como os filhos 03 e 04 do ex-presidente, respectivamente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Jair Renan Bolsonaro, além do próprio Jair Bolsonaro.

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