Supremo

Moraes concede liberdade a mais 72 réus de atos antidemocráticos

Decisão do ministro do STF diz que os réus deverão cumprir medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, e se proibidos de utilizar redes sociais

Camilla Germano
postado em 09/08/2023 00:32 / atualizado em 09/08/2023 01:49
Na avaliação do ministro, não estava mais presente a possibilidade atual de reiteração do crime -  (crédito: Nelson Jr./SCO/STF)
Na avaliação do ministro, não estava mais presente a possibilidade atual de reiteração do crime - (crédito: Nelson Jr./SCO/STF)

Mais 72 réus dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro tiveram a prisão revogada na noite desta terça-feira (8/8). Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), lista medidas cautelares que os réus devem cumprir, como o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar noturno e aos finais de semana.

Os investigados também seguem sem poder utilizar redes sociais e não podem se comunicar com outros investigados. O ministro suspendeu ainda qualquer porte de arma de fogo em nome dos investigados e certificados de registro de colecionamento de armas. Os passaportes dos réus foram cancelados e eles estão proibidos de deixar o país.

Na avaliação do ministro, não estava mais presente a possibilidade atual de reiteração do crime, e passou a ser inexistente o risco de interferência na produção de provas.

Desde segunda-feira (7) o ministro determinou a revogação de prisão de 162 réus, destes 100 eram homens e 62 eram mulheres. Seguem presos 128 pessoas (115 homens e 13 mulheres), investigados pela Operação Lesa Pátria, que apura autoria e execução dos atos na Esplanada dos Ministérios.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação