A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro aprovou, nesta quinta-feira (3/8), a quebra de sigilo telefônico e de mensagens do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Anderson Torres, além da quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e de mensagens do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid.
As mensagens encontradas pela Polícia Federal no celular do militar mostraram conversas sobre um golpe de Estado. Além disso, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou uma movimentação "atípica" e "incompatível" de R$ 3,2 milhões nas contas de Cid em seis meses.
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Anderson Torres deverá prestar depoimento à CPI na próxima terça-feira (8). Na ocasião dos ataques aos prédios-sede dos Três Poderes, ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e não estava na capital, pois havia saído de férias e viajado aos Estados Unidos.
O ex-ministro cumpre medidas protetivas em liberdade, com o uso de tornozeleira eletrônica, suspeito de ter sabotado o esquema de segurança montado para uma possível manifestação naquele dia. Além disso, a PF encontrou em sua casa uma minuta golpista, que tentava mudar o resultado da eleição de 2022, alegando fraude na votação.
A CPI também aprovou hoje a convocação do hacker da "Vaza-Jato" Walter Delgatti Neto.
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