![Lula recebe Alberto Fernández no Planalto em junho. Foi a quarta visita do presidente argentino ao Brasil este ano - (crédito: Fábio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil) Lula recebe Alberto Fernández no Planalto em junho. Foi a quarta visita do presidente argentino ao Brasil este ano - (crédito: Fábio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/06/26/675x450/1_26062023_pzzb0768-28345164.jpg)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (2/8) que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deveria “ter um pouco de paciência” e “não ficar com a espada em cima da cabeça do presidente da Argentina [Alberto Fernández]”. A declaração ocorreu durante café da manhã com correspondentes da imprensa estrangeira no Palácio do Planalto e é uma referência à dívida externa argentina.
"Eu às vezes fico preocupado de saber como é que um país tão importante como a Argentina, um país que já foi a quinta economia do mundo, chega na situação econômica na qual está hoje. Tudo isso muito em função de uma dívida contraída por um outro governo e que ficou para o atual governo pagar essa dívida aí", apontou.
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Lula alegou ainda que a economia do país vizinho foi prejudicada pela seca."E o FMI, para você ter ideia, o FMI deveria ter um pouco de paciência. [...] A Argentina deixou de vender alguns bilhões de dólares. E o FMI poderia levar em conta e não ficar com a espada em cima da cabeça do presidente da Argentina”, criticou.
O petista afirmou também que fez tudo o que podia para ajudar a Argentina."Sinceramente, tudo que eu podia fazer de esforço, de contato, de telefonema, de reunião para tentar ajudar a Argentina, eu... Desde ligar para o [presidente da China] Xi Jinping, desde conversar com o banco, desde Dilma [Rousseff] ajudar. Tentamos fazer o que era possível dentro do marco legal que existe hoje nas instituições financeiras. Porque as regras foram estabelecidas há muito tempo e é preciso que a gente mude determinadas regras", elencou.
Sobre as eleições argentinas, Lula não quis opinar. "Prefiro me silenciar. Eu penso o seguinte: o Brasil é um país que não quer crescer sozinho. Queremos crescer com nossos vizinhos crescendo conosco. Eu fico pedindo a Deus que a democracia prevaleça na Argentina. Que vença a democracia", finalizou.
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