O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu, nesta terça-feira (1º/8), que a votação do arcabouço fiscal ficará apenas para o fim de agosto. A decisão foi tomada em uma reunião de líderes.
Com isso, segue a indefinição sobre o Fundo Constitucional do Distrito Federal (CFDF), que pode ser colocado dentro do limite de gastos e acabar sofrendo cortes bilionários.
Segundo líderes presentes à reunião, Lira quer aguardar o desfecho da reforma ministerial. O presidente da Câmara está de olho na abertura de espaço do governo para o PP e o Republicanos.
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As duas legendas do Centrão vêm dando votos ao governo Lula e contribuíram para a aprovação das principais pautas do governo do na Câmara. Em troca, passaram a negociar mais espaço na Esplanada.
Lira não falou com a imprensa após a reunião. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na hora do almoço, nesta terça-feira. O ministro afirmou que a articulação vem melhorando e citou um comentário do próprio Lira no Roda Viva, nessa segunda-feira.
“O governo aprovou suas principais propostas na Câmara e saiu vitorioso na sua articulação. Agora vamos para ao segundo semestre, um segundo turno, precisamos reforçar ainda mais o time. O time que terminou o campeonato liderando o primeiro turno não pode relaxar e deve seguir melhorando para continuar na frente no segundo (turno)”, disse Padilha.
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