A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura as ações das ONGs na Amazônia ouvirá o jornalista Lorenzo Carrasco, autor do livro Máfia Verde: o Ambientalismo a Serviço do Governo Mundial, na primeira sessão do colegiado, marcada para a próxima terça-feira (1º/8).
O senador e relator da CPI, Marcio Bittar (União-AC), autor do requerimento, justifica que a obra de Carrasco explica como as organizações “atuam internamente nos países para promover uma agenda de atores externos que são contrárias ao interesse nacional”.
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A CPI também ouvirá a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP), atendendo ao pedido do presidente da comissão, Plínio Valério (PSDB-AM). Para o parlamentar, o “conturbado processo de demarcação” do território do povo Waiãpi, no estado do Amapá, ocorreria devido ao fato de a região ser “alvo constante de conflitos motivados por interesses externos”.
Silvia Waiãpi já foi ouvida pela comissão no dia 27 de junho. Ela denunciou a influência de governos europeus e organismos multilaterais na exploração dos indígenas.
A CPI das ONGs já realizou quatro reuniões e três delas foram dedicadas a oitivas, com a última antes do recesso parlamentar tendo sido a do ex-deputado Aldo Rebelo, que criticou a atuação das ONGs na Amazônia.
Já foram aprovados 96 requerimentos, dentre eles as convocações da presidente do Conselho Diretor da ONG Instituto Socioambiental, Déborah de Magalhães Lins, e do presidente da Natura, João Paulo Brotto Gonçalves Pereira.