Agressão

Moraes e família dizem que ofensas na Itália foram políticas

O ministro do Supremo afirmou em depoimento na segunda (24/7) que intenção era de constranger

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e seus familiares disseram em depoimento à Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira (24/7), que o ataque que sofreram no Aeroporto de Roma foi político e com a intenção de constranger o magistrado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. 

As oitivas aconteceram na sede da Superintendência da PF em São Paulo e, de acordo com o jornal, a família do ministro e o próprio afirmaram que Andréia Munarão, uma dos três suspeitos das hostilidades direcionadas a Moraes, abordou o magistrado enquanto este se credenciava para a sala VIP da companhia aérea TAP, o chamando de “comunista”, “bandido” e “comprado”.

Após Moraes ter entrado na sala VIP, ela teria passado a gravá-lo e gritava aos filhos que ele teria fraudado as urnas. Os filhos do ministro, que ainda estavam se credenciando, então, alertaram a mulher de que, caso não parasse, ela seria processada. Foi quando o marido de Andréia, Roberto Mantovani Filho, teria avançado no filho de Moraes, repetindo as acusações.

No depoimento, o filho de Moraes afirma ter pegado o celular para gravar os xingamentos, ainda em frente à sala VIP, quando Mantovani deu um tapa no rosto dele, fazendo com que os óculos saíssem do lugar e um estrangeiro teria contido a situação.

A família de Moraes contou, ainda, que depois das ofensas, os suspeitos foram embora, mas retornaram alguns minutos depois e passaram a gravar e ofender o ministro do Supremo e sua família, desta vez de dentro da sala VIP.

Moraes, então, foi até eles e alertou que aquela seria a segunda vez que atacavam a ele e sua família e que tiraria fotos para identificá-los e que eles seriam processados de volta ao Brasil. A defesa do trio de agressores – Munarão, Mantovani e Alex Zanatta, genro do casal – sustenta que as agressões contra o ministro não partiu deles.

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