SEGURANÇA

Dino defende buscas da PF contra casal suspeito de agredir Moraes

A Polícia Federal informou que apura três tipos de crimes no âmbito da investigação: injúria, perseguição e desacato

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, comentou sobre os mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (18/7), em endereços ligados aos suspeitos de terem agredido o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o filho no aeroporto de Roma, na Itália, na última sexta-feira (14/7).

"A medida se justifica pelos indícios de crimes já perpetrados. Tais indícios são adensados pela multiplicidade de versões ofertadas pelos investigados. Sobre a proporcionalidade da medida, sublinho que passou da hora de naturalizar absurdos. E não se cuida de 'fishing expedition', pois não há procura especulativa, e sim fatos objetivamente delineados, que estão em legítima investigação", escreveu o ministro, no Twitter.

Os alvos da investigação da PF são o empresário Roberto Mantovani Filho e a mulher, Andréia Mantovani. Os mandatos de busca e apreensão foram cumpridos após autorização da presidente do STF, a ministra Rosa Weber. Em nota, a PF informou que apura três tipos penais no âmbito da investigação: crimes de injúria, perseguição e desacato.

Em depoimento prestado à PF, também na terça, Roberto e Andreia negaram ter agredido o filho do ministro. Eles afirmaram que uma discussão teve início após falta de vagas na sala VIP do aeroporto da capital italiana. O casal também afirmou que foi "gravemente ofendido" pelo filho do ministro.

Autoridades brasileiras solicitaram à polícia italiana as imagens das câmeras do aeroporto. As gravações devem chegar até o fim desta semana ao Brasil e servirão para ajudar a elucidar o caso.

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