O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social divulgou, nesta terça-feira (18/7), que 1,3 milhão de famílias foram incluídas no Bolsa Família desde seu relançamento, em março, fruto de uma “busca ativa”, ou seja, por meio de destinação de verbas do governo federal e busca nas comunidades dos municípios e estados brasileiros.
"Começamos nesta terça-feira o pagamento do Bolsa Família. E uma novidade positiva é que alcançamos 1,3 milhão de famílias que tinham direito ao benefício, muitas delas passando fome, e agora estão recebendo o novo Bolsa Família", disse o ministro Wellington Dias.
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"A ação de busca ativa é mais um passo fundamental na retomada do pacto federativo para a superação da pobreza. É fazer com que as demandas de quem mais precisa cheguem ao poder público", comentou Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad) da pasta.
Foram excluídos do Cadastro Único (CadÚnico), ainda,mais de 600 mil pessoas que estavam no sistema mesmo mortas. Embora ainda estivessem ativas, estas pessoas não receberam o benefício. O CadÚnico é a porta de entrada para diversos programas do governo, entre eles o Bolsa Família. O balanço divulgado pela pasta também informou que Foram registradas, ainda, 20,5 mil saídas voluntárias do sistema.
Em março, quando o programa foi relançado, foi informado que seria feita uma revisão dos dados, para apurar fraudes. A expectativa é que até dezembro seja concluída a apuração de cadastros.
Naquele mês, o ministro Wellington Dias afirmou que 1,4 milhão de famílias seriam retiradas da folha de pagamento por diversas irregularidades, como renda acima da faixa permitida pelo Bolsa Família e descumprimento das normas para famílias compostas por um único membro.
Os estados que concentram a maior quantidade de beneficiários é São Paulo, com 40.696 famílias, seguido por Minas Gerais, com 36.952, Bahia, com 22.978, e Ceará, com 20.200 contemplados.