A Polícia Federal cumpre mandados de busca na casa de quatro pessoas acusadas de envolvimento nos atos hostis contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e de seus familiares. Os alvos são o casal Roberto Mantovani Filho e Andréa Mantovani, o genro, Alex Zanatta, além do filho do casal, Giovani.
As buscas foram autorizadas pela ministra Rosa Weber, presidente do STF, e a decisão está em sigilo. As ações ocorrem todas em São Paulo.
Nesta terça-feira (18/7), em depoimento à PF, Roberto e Andréa negaram ter agredido o filho do ministro. Eles alegaram que uma discussão teve início após falta de vagas na sala VIP do Aeroporto de Roma.
- Agressores de Alexandre de Moraes são identificados; PF investiga caso
- Agressão a Moraes: PF vai receber imagens internas do aeroporto de Roma
- PGR pede que PF repasse dados sobre agressões a Moraes, em Roma
A oitiva foi realizada na superintendência da corporação em Piracicaba. De acordo com a defesa, o casal viu o ministro no local e achou que ele estava recebendo algum tipo de privilégio e teriam reclamado. No entanto, depois souberam que o acesso ocorre por agendamento prévio. No entanto, o filho do magistrado teria se irritado com as críticas ao pai e, de acordo com os depoimentos, chamado Roberto para briga.
O homem alega que colocou o braço na frente para proteger a esposa, e que, neste momento, "pode ter esbarrado" nos óculos do filho do ministro, mas diz que não ocorreu agressão. A PF abriu investigação sobre o caso.
Autoridades brasileiras solicitaram imagens das câmeras do aeroporto para a polícia italiana. As gravações devem chegar no Brasil ainda nesta semana e vão ajudar a elucidar o caso.