O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, lamentou a morte do diplomata e ex-embaixador, Sergio Amaral, que morreu na noite de quinta-feira (13/7), aos 79 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada.
"Com extensa lista de serviços prestados ao país, Sergio Amaral já foi ministro do MDIC, presidente dos conselhos do BNDES e da Camex, além de porta-voz do governo FHC e embaixador do Brasil em Londres, Paris e Washington, deixando uma imensa contribuição para a diplomacia e o serviço público brasileiros. Meus sentimentos à família e amigos", compartilhou Alckmin pelas redes sociais.
Além do vice-presidente, o senador Eduardo Braga também prestou homenagens ao diplomata. "Perdemos um ser humano e um diplomata brilhante, cordial e o precursor da cultura exportadora do Brasil. Foi um dos poucos a entender e a propagar a importância da Zona Franca de Manaus (ZFM) para a região e o futuro da Amazônia. Esteja com Deus, Sérgio Amaral."
O sociólogo e cientista social, Floriano Pesaro, também publicou nas redes sociais sobre a morte de Sergio. "Lamento a morte do embaixador Sérgio Amaral, um dos homens públicos mais dedicados à promoção do Brasil tendo servido em Londres, Paris e Washington, neste tive a honra de ser recebido por ele na embaixada."
Aloysio Nunes, presidente da São Paulo Negócios, disse que hoje se sente "mais sozinho". "Morreu Sérgio Amaral, um dos mais brilhantes dos nossos diplomatas, meu amigo há 60 anos", compartilhou.
O velório de Sergio ocorrerá no sábado (15/7), às 9h, em Bela Vista (SP). Já o enterro será às 13h30, no Cemitério São Paulo.
Sergio formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e concluiu a pós-graduação em Ciência Política pela Universidade Paris-Sorbonne. O diplomata deixa quatro filhos e um neto.
Depois de atuar na Administração Pública, Sergio se dedicou ao setor privado. Ele presidiu o Conselho Empresarial Brasil-China e integrou o Conselho da WWF Brasil. O mais recente posto diplomático dele foi em Washington, de 2016 a 2019.