No Congresso, a decisão do Ministério da Educação (MEC) de revogar o modelo de escolas cívico-militares dividiu opiniões. Enquanto parlamentares de direita e mais alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro lamentaram a medida, governistas comemoraram a derrubada do formato educacional — que era uma das prioridades da pasta durante a ultima gestão.
O senador e ex-vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), foi um dos primeiros a criticar a medida, avaliando como “revanchista”.
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Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, no Twitter, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “por vingança” e “por birra com Bolsonaro”, escolheu acabar com o modelo educacional.
Outro aliado do ex-presidente, o ex-ministro da Casa Civil e senador, Ciro Nogueira (PP-PI), alegou que o “‘V’ da vingança venceu, mesmo que seja contra alunos inocentes e o lindo futuro que lhes está sendo tomado”.
A deputada Maria do Rosário (PT-) foi uma que, por outro lado, comemorou a decisão. “O Brasil que queremos tem como base uma educação pública inclusiva, democrática e livre de qualquer forma de autoritarismo”.
A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) classificou a medida como uma “vitória importantíssima” para a educação.