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CPI das Pirâmides Financeiras ouve o ‘faraó dos bitcoins’ nesta quarta (12)

Glaidson Acácio foi preso durante a primeira fase da Operação Kryptos, deflagrada pela PF em agosto de 2021, por comandar um esquema que movimentou cerca de R$ 38 bilhões com promessas falsas de ganho alto ou garantido por investimento em criptomoedas

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga esquemas de pirâmides financeiras com criptomoedas ouve, nesta quarta-feira (12/7), Glaidson Acácio, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, suspeito de cometer crimes contra o sistema financeiro. Ele e a esposa, a venezuelana Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, foragida desde 2021, são acusados de montar um esquema com a fachada de investimentos em bitcoins.

O depoente era controlador da empresa GAS e foi preso preventivamente durante a primeira fase da Operação Kryptos, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em agosto de 2021. O esquema movimentou cerca de R$ 38 bilhões de pessoas físicas e jurídicas no país e no exterior, com a promessa de ganhos de 10% ao mês com investimentos em criptomoedas.

"O suspeito é acusado de cometer crimes contra o sistema financeiro junto a outras 16 pessoas, e a Polícia Civil do Rio de Janeiro também investiga seu envolvimento como mandante de um homicídio", diz o autor de um dos pedidos de convocação de Acácio, o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), presidente da CPI.

Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), 11 empresas teriam cometido fraudes envolvendo moedas digitais, incluindo divulgação de informações falsas e promessa de rentabilidade alta ou garantida para atrair vítimas para o esquema de pirâmide.

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