reforma tributária

Pacheco indica que rito no Senado será rápido para a reforma tributária

O presidente do Senado disse que a PEC da reforma tributária deve ser analisada apenas pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou que a reforma tributária deve seguir de forma rápida na Casa, mas indicou que não deseja fatiar o texto. As declarações foram dadas na manhã desta terça-feira (11/7) em entrevista coletiva na Residência Oficial do Senado, em Brasília. As declarações foram após a conversa entre Pacheco, o ministro da Fazenda Fernando Haddad, a ministra do Planejamento, Simone Tebet e o ministro-chefe da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo.

"Temos muitas expectativas, concordamos com o mérito dela. Obviamente que ajustes podem ser feitos dentro do diálogo democrático no Senado, mas temos senso de urgência e importância dessa reforma", disse Pacheco. E completou, "o Senado certamente cuidará de aprová-la nos próximos meses na CCJ e no Plenário", disse o senador.

Além de demonstrar a confiança na aprovação do texto em breve, ressaltou que a boa relação do governo com o Congresso também tem impulsionado os bons números na economia. Pacheco elogiou o esforço da articulação política do governo e a dedicação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em votar a matéria ainda no primeiro semestre.

Diferente do que sugeriu mais cedo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Pacheco descartou o fatiamento da reforma, com a aprovação dos pontos de consenso antes mesmo de enfrentar as questões polêmicas. "Não temos nenhuma intenção de fatiar a reforma", disse. Argumentando que a questão tributária é toda interligada, disse que "é importante que seja promulgada toda a reforma", apontou o parlamentar.

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